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Rio de Janeiro conquista medalhas de ouro e prata nos Jogos da Juventude 2023

Tradicional escola no voleibol, a delegação do Rio de Janeiro eleva o nível da competição


Repórter: Juliana Araujo

Editor: Bernardo Monteiro


Pódio da final de vôlei masculino dos Jogos da Juventude 2023. - Foto: Washington Alves/COB


Os Jogos da Juventude, campeonato nacional que reúne jovens de 15 a 17 anos representando seus estados, chegou ao fim neste sábado (16), em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O evento incentiva jovens a prática de esportes olímpicos e é uma oportunidade para uma nova geração de talentos do esporte. No vôlei, o Rio de Janeiro se destacou por ter conquistado medalhas tanto no feminino quanto no masculino, sendo elas, respectivamente, prata e ouro, e se mantém na tradição de ser uma potência no vôlei do país.


A equipe masculina do Rio de Janeiro venceu os jovens do Paraná por 3x0 (25x22, 25x23 e 29x27), conquistando o primeiro lugar da competição. Contando com a presença em peso da torcida, que lotou o ginásio do Sesi, os fluminenses mantiveram o controle do jogo e souberam usar bem o dinamismo da partida, colocando pressão nos paranaenses até o último ponto, controlando o jogo disputado.


Contando com peças chaves para levar o time à vitória, um dos destaques da partida foi David, que atua na posição de oposto do time (atacante que fica mais no fundo da quadra), que foi decisivo nas viradas nos três sets que o Rio começou perdendo. Em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a jovem promessa no vôlei conta que recebeu muito apoio do técnico e dos companheiros de equipe, e mesmo com erros bobos conseguiram se manter fortes e reverter o resultado: “Conseguimos a vitória porque somos um time unido! As marcas dessa equipe são a união e o esforço. Foi muito emocionante”, comemora o camisa 6.


Rio termina em segundo lugar na final feminina de vôlei nos Jogos de 2023. - Foto: Washington Alves/COB



As meninas foram as primeiras a entrarem em quadra disputando a final com a equipe de Santa Catarina, que eram muito fortes na defesa e sabiam usar a diferença de altura a seu favor, sempre usando de bloqueios para conseguir reverter os pontos. O Rio de Janeiro, por outro lado, aproveitava muito dos buracos que ficavam na quadra adversária, mas ainda cometia muitos erros nos saques. A partir do segundo set o jogo foi mais equilibrado, a equipe fluminense conseguiu recuperar e empatar em números de sets, levando o jogo para o tie-break(set de desempate). Com muita pressão, a partida terminou 3x2 para Santa Catarina (25x21, 17x25, 21x25, 25x20 e 15x13) e a equipe fluminense subiu ao pódio com a medalha de prata.


O destaque do lado Catarinense ficou com a central Morgana Wulff, por ser a responsável pelos brilhantes bloqueios da equipe. “Com certeza, a união da nossa equipe e a nossa comunicação fizeram a diferença. A gente se juntou e lutou para esse objetivo final. Sem a nossa comunicação, sem a nossa união, nada disso teria sido possível”, comemora Morgana, e destaca que os empates com o Rio de Janeiro durante o jogo não foram suficientes para desestabilizar o time.


Saudações para a próxima geração

O Rio de Janeiro termina os Jogos da Juventude como o segundo estado com mais medalhas, com 65 pódios, ficando atrás somente do vizinho São Paulo. O evento serve como porta de entrada de muitos jovens para o universo olímpico, como foi o exemplo do Lucão (campeão olímpico de vôlei). A competição é organizada anualmente pelo COB há 23 anos, recebendo 4 mil atletas, dos 27 estados do Brasil, em 18 modalidades esportivas.


Quadro final de medalhas dos Jogos da Juventude 2023. Reprodução: Jogos da Juventude/Instagram



Além de ser um estímulo para os jovens competidores, é uma oportunidade para as crianças das cidades poderem vivenciar os esportes de perto, já que o COB possui um programa de promoção de valores olímpicos que, durante os 16 dias de evento, levou crianças de escolas públicas de Ribeirão Preto para conhecerem o Centro de Convivência com os atletas e para as partidas da competição. Kenji Saito, diretor dos Jogos da Juventude, disse que evoluir é um dos grandes objetivos do comitê, e que nesta edição conseguiram cumprir: “Além do crescimento que os números mostram, também ampliamos os Jogos da Juventude em aspectos que não são mensuráveis, como a qualidade dos serviços oferecidos, a conexão dos alunos das escolas públicas locais com os atletas e o nível técnico das competições. Estamos muito satisfeitos com a edição de 2023 e já pensando em 2024”.





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