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Festa em Copacabana celebra final do ‘Drag Race Brasil’

Evento na boate Pink Flamingo reuniu participantes eliminadas do programa


Repórter: Hiago Soares

Editor: Gabriel Amaro


Drag Queens na boate na Pink Flamingo - Foto: Davi Braga

A final do reality show “Drag Race Brasil” transformou a boate Pink Flamingo, localizada em Copacabana, em um palco de celebração da arte drag e da diversidade. O evento, realizado no dia 15 de novembro, contou com a presença de ex-competidoras do programa. As drag queens Diva More, Tristan Soledade, Melusine Sparkle, Aquarela, Rubi Ocean, Shannon Scarlett, Dallas de Vil e Naza responderam perguntas do público e cantaram as músicas “Festa com Mozão” e “Madrugatas”.


A noite foi marcada pela interação das drag queens com os fãs, que estavam empolgados na torcida pelas finalistas Betina Polaroid, Organzza, Hellena Malditta e Miranda Lebrão. O público comemorava com gritos e aplausos a cada aparição delas nos telões. A primeira temporada do reality, versão nacional do “Rupaul’s Drag Race”, teve seu encerramento após 12 episódios, coroando Organzza como a primeira Drag Superstar brasileira. O programa, que desafia as participantes em provas de habilidades artísticas variadas, como costura, atuação, comédia e lip sync, premiou a vencedora com R$ 150 mil.


João Silva, de 21 anos, é fã do reality e conta o que percebe da popularidade do programa entre o público: "A comunidade drag sempre teve seu espaço mais nichado, mas o 'Drag Race Brasil' trouxe isso para o mainstream. As queens são artistas incríveis, e a competição só intensifica o vínculo emocional que temos com elas." O jovem diz que a aparição das drags nos espaços para compartilhar momentos vividos no programa e torcer para as finalistas gerou uma sensação de comunidade e pertencimento muito importante. 


A funcionária da boate Pink Flamingo, Júlia Almeida, de 29 anos, ficou surpreendida com o espetáculo das drags queens. “Trabalhar aqui sempre me proporciona experiências únicas, mas essa noite foi especial. Ver a casa cheia de pessoas celebrando a cultura drag e apoiando suas favoritas no programa foi emocionante”, disse. De acordo com Júlia, a equipe do espaço deu o seu melhor para deixar o ambiente acolhedor e festivo, tanto para as ex-participantes quanto para o público. 


A ascensão do "Drag Race Brasil" não se limita apenas à esfera do entretenimento, mas também exerce um impacto profundo na comunidade LGBT+. O programa proporciona uma plataforma para a expressão artística única das drag queens e serve como um catalisador para a mudança social.



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