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Altas temperaturas exigem cuidados com a pele

Ondas de calor do fim do inverno devem permanecer no início da primavera


Repórter: Vitória Thomaz

Editor: Eduardo Dias


Uso de protetor solar é o principal aliado contra as altas temperaturas. Foto: Freepik

Com as fortes ondas de calor, os dermatologistas destacam que os cuidados com a pele precisam ser redobrados. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o inverno de 2023 foi um dos mais quentes desde 1961. A chegada da primavera não deve reduzir o calor, pois ela tende a manter as altas temperaturas. Algumas capitais brasileiras, como Cuiabá e Rio de Janeiro, devem registar temperaturas acima dos 40ºC no início da nova estação. Dentre os problemas que a forte luz solar pode provocar, o câncer de pele é o mais grave deles.


O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo, segundo o Ministério da Saúde. Existem duas classificações para a doença: não melanoma e melanoma. O melanoma é o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de causar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).


A dermatologista Jéssica Bragança, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), elencou outras enfermidades provocadas pela luz solar, como insolação, desidratação, queimaduras, manchas brancas e escuras e o envelhecimento precoce da pele.


A exposição direta ao sol sem uso de protetor solar, histórico familiar, pele clara e a prática de bronzeamento artificial são alguns fatores de risco. O Ministério da Saúde indica que o sol faz bem para a saúde, mas que é preciso moderação.

Queimadura solar. Foto: internet

A doutora Jéssica Bragança forneceu dicas para que a população se preservar no calor e falou sobre a importância do protetor solar. “Usar protetor solar no mínimo fator 30 diariamente, até dentro de casa. Fazer uso de chapéu, boné, óculos de sol e guarda-sol. Evitar exposição solar e ao mormaço das 10 às 16 horas. Quando for tomar sol, evite os horários de pico, e nos outros horários sempre com proteção solar”.


A médica também indicou a maneira correta do uso do protetor, e comentou que a vitamina D com pouco sol já é suficiente. “Usar uma camada espessa, reaplicar de três em três horas e sempre (reaplicar) quando transpirar muito ou entrar na água”.


Algumas recomendações do Ministério da Saúde para se proteger do sol são:

  • Diminuir os esforços físicos e repousar frequentemente em locais com sombra, frescos e arejados;

  • Se expor ao sol sem a proteção adequada contra os raios ultravioleta deixa a pele vermelha, sensível e até com bolhas. Utilizar protetor solar;

  • Proteger as crianças com chapéu de abas;

  • Usar roupas leves e que não retêm muito calor

  • Fazer refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes

  • Aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem sentir sede.

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