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  • Fernando Melo

Moradores da cidade carioca reclamam da insegurança nos ônibus

A falta de segurança e depredação dos transportes públicos têm sido os problemas mais apontados


Repórter: Fernando Melo

Editor: Bernardo Monteiro


Criminosos destruindo o ônibus e furtando a população de dentro do transporte - Foto: Reprodução

Segundo o Rio Ônibus, cerca de 100 veículos foram atacados por criminosos no final de setembro. Além disso, o sindicato levanta que cerca de 2 mil ônibus são vandalizados no pós-praia e nos jogos de futebol no ano de 2023. O medo tem tomado conta dos moradores da cidade carioca, que hesitam pegar o transporte público na hora do lazer ou para ir trabalhar.


A empresa ainda revela que a maioria dos veículos destruídos são novos, comprados entre 2022 e 2023. Com o vandalismo, é desembolsado cerca de 2 milhões de reais por mês para realizar o reparo em altas temperaturas.


A relação entre o aumento de assaltos e as altas temperaturas não é coincidência, já que em 2017, uma apuração do Jornal Extra, em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Instituto de Segurança Pública (ISP), concluiu que no Rio de Janeiro a média de roubos em épocas mais quentes é de 315 por dia, 11% a mais que em dias mais frios, com 283 roubos por dias.


Diogo de Brito Faria, morador do centro e empregado do mercado Zona Sul, reclama da falta de segurança dos ônibus: “Nos últimos tempos, a atenção tem que estar dobrada. Fui roubado dentro do 433, o ladrão abriu minha mochila e saiu correndo com meu celular. Infelizmente, o cidadão não tem paz nem dentro do transporte público”.


Francisca Antônia de Melo, vendedora de roupas da Paty Elli em Botafogo, relata a experiência de trabalhar na orla: “Conheço várias clientes que reclamam de terem sido furtadas dentro do transporte público, muito por sentarem perto das janelas. O ladrão vê a pessoa dando mole e rouba, não dando tempo de reação. Eu mesma perdi meu celular ano passado, com o criminoso abrindo a minha bolsa. É triste porque você vê seu dinheiro sendo jogado no lixo”


Com o fim da primavera no começo de dezembro, o estado planeja utilizar da Operação Verão para tentar aumentar a segurança. Realizada por policiais do Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom), a Operação Verão tem como objetivo fazer o policiamento dos veículos que saem perto da Orla, com pontos em Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca e terminam em áreas como Centro e Zona Norte. A área será monitorada por helicópteros e drones, e transmitida para o carro-comando.


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